Quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
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7 agentes realizam um trabalho minucioso de prevenção ao aedes aegypt
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Curiúva conta com 7 agentes de combate à dengue (aedes aegypt). 1 atende o bairro Alecrim e os outros 6 revesam-se entre o centro da cidade e os demais bairros. No verão o risco de proliferação do mosquito é ainda maior e a Coordenadora e Supervisora da equipe de endemias, Patrícia Kozera conta como é feito o trabalho de combate à dengue no município.
Mais ou menos a cada dois meses um agente passa nas casas verificando possíveis focos do mosquito. A equipe que temos é suficiente para o atendimento à população, são treinados para identificar situações de risco, bem como instruir a todos sobre os cuidados necessários para que o mosquito não consiga estabelecer criadouros, favorecendo a reprodução.
“Não há casos de dengue em Curiúva, mas em 2013 larvas foram encontradas em 3 casas, ou seja, ninguém está imune. É preciso tomar cuidado com caixas d’água, vasos de flor, tigela de água para animais de estimação, etc”, conta Patrícia. A coordenadora alerta ainda que não é suficiente “trocar” a água dos animais, é preciso lavar o recipiente com água e sabão no mínimo uma vez por semana.
Piscinas x Dengue
Quem tem piscina em casa precisa ficar atento. Caso a piscina seja pequena, inflável, é necessária a troca a água regularmente, lavando inclusive o plástico. Se a piscina for instalada, a limpeza também é indispensável, pois com os produtos colocados na água o mosquito não consegue se reproduzir.
Automedicação
Patrícia lembra ainda que em caso de suspeita de dengue não se pode ingerir medicamento algum antes de consulta médica. “Dores de cabeça e no corpo e febre alta são alguns sintomas. Caso a pessoa desconfie que está com dengue, deve procurar a UBS mais próxima, pois se a doença for confirmada e o paciente ingerir medicamento que contenha AAS, o que é muito comum, o problema pode evoluir, tornar-se uma dengue hemorrágica, e matar em até 24 horas”.
As visitas dos agentes duram de 15 a 20 minutos. Os profissionais devem vistoriar a parte externa e interna da casa e não estão autorizados a deixar o local sem verificar minuciosamente e desfazer possíveis criadouros. Diariamente são entregues à coordenadora os boletins de visitas, os quais recebem supervisão e são arquivados para possíveis consultas. “Caso haja dúvida com relação ao nosso trabalho, estamos à disposição na UBS central, próximo à Praça Constant Borges”, finaliza Patrícia.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Última Atualização do site: 18/04/2024 23:59:55